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Carpe Diem – o Poema completo de Horacio

Aproveitar a vida. É assim que nos acostumamos a pensar quando nos lembramos de Carpe Diem. Sempre nos sentimos por cima e nos esquecemos do Jogo da Ampulheta.

Não é apenas isso que o poema tenta repassar. Viver a intensidade do momento com aquilo que a vida lhe traz no mesmo instante também é pouco para um poema tão rico em “vida”.

Conhecendo o poema inteiro é que podemos pensar quão complexo é o pensamento e, ao mesmo tempo, quão tola se torna a nossa rotina em busca do “ter mais”, é impressionante o quanto o jogo pode mudar, quando nos lembramos que existe muito mais…

Veja o poema e tente entender, se for capaz:

 

Em Latim:

Carpe diem quam minimum credula postero.

Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi finem di dederint.

Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros.

Ut melius, quidquid erit, pati.

Seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam, quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare.

Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida.

Aetas: carpe diem quam minimum credula postero.

Tradução:

Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.

Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses darão a mim ou a você,

Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia não brinque.

É melhor apenas lidar com o que cruza o seu caminho.

Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar.

Tirreno: seja sábio, beba seu vinho e para o curto prazo reescale suas esperanças.

Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está fugindo de nós.

Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.

Podemos sempre ser melhores. Basta pensarmos melhor.

Referência:
WikiPédia, a
enciclopédia livre
.