HIV AIDS na escolinha berçário e maternal

Crianças portadoras de HIV/AIDS podem freqüentar escolinhas, creches ou maternais? Essa foi a pergunta que recebemos de uma escola infantil e muito nobre na cidade, conhecida há anos e muito consagrada.

Não tivemos como não atender seu pedido e fomos buscar mais informações.

Advogados foram consultados, o Ministério Público também deu suas considerações, outras escolas também colaboraram nessa pesquisa e muitas páginas na internet foram abertas para que servissem de elementos de convicção para formarmos uma opinião.

Há preocupações nos dois lados dessa situação e cada lado tem duas vertentes. Ou seja, encontramos 4 pontos consideráveis de riscos que são também ótimas 4 lições que todos nós devemos aprender.

Ok, vamos lá!

1º Item importante a ser considerado é a segurança da própria criança com HIV/AIDS. Essa é uma batalha que será travada por toda a vida, dia após dia.

HIV/AIDS é a Síndrome de Imunodeficiência, isto é, é uma deficiência no sistema imunológico, isso significa que a criança não poderá se defender de doenças como outras crianças, ou seja, qualquer criança pode ser um risco em potencial para ela que é portadora do HIV.

Assim, é necessário que a criança seja avaliada por seu médico, para ele ateste sua condição de enfrentar um ambiente fechado com várias outras crianças.

Qualquer gripe de uma criança pode ser um início de algo muito triste para a criança com o HIV.

Não é muito inteligente expor uma criança com HIV em um ambiente que para ela pode ser muito hostil. Consulte o médico em primeiro lugar para saber se seu filho ou filha tem condições de enfrentar essa situação. Acompanhe regularmente a rotina e qualquer alteração na saúde dele ou dela suspenda as aulas e consulte novamente um médico.

2º Item – Há chances da criança com HIV de aprender a lidar com isso e até a estimular seu organismo a desenvolver seu sistema imunológico, mesmo que parcialmente.

Orientação correta e segura, com a boa visão e monitoração dos professores e responsáveis. Essa é a formula do sucesso e da total segurança para o caso dessa doença que não tem cura.

Não existe outro caminho senão do aprendizado sadio e inteligente, para que possamos coexistir de forma segura e eficiente.

Assim, com a correta orientação na rotina a criança com HIV aprenderá seus limites e passará a ter uma postura responsável para com a saúde dos demais.

Sinto-me inseguro ao ter visto com que tipo de naturalidade alguns portadores de HIV/AIDS se comportam no meio social (programas diversos assistidos na TV em que portadores de HIV assumem namoros e participam de situações de possível transmissão da doença).

Por isso é muito importante dar a informação de forma responsável, como muito bem tratou o programa "A Liga" veiculado pela Bandeirantes emissora de televisão, no dia 11 de setembro de 2012.

Esse foi um ótimo programa, abordou de forma muito inteligente esse problema e mostrou que é possível sim ter entre pessoas comuns os portadores de HIV, querendo se relacionar.

É possível ter esse relacionamento, porém é absolutamente necessário ter responsabilidade, jogar limpo com as pessoas, contar que é um portador de HIV, se proteger e proteger os demais.

Há casos nesse vídeo abaixo, do programa "A Liga", que pessoas foram contaminadas por descuido, por desconhecer ou confiar em pessoas quando não deveriam.

É muito importante desde criança que elas, com HIV, aprendam a respeitar as pessoas, precisam saber que é importante não transmitir o vírus da AIDS, devem fazer como mostram no vídeo abaixo, avisando a pessoa: "Olha, eu tenho AIDS, mas você gostaria de tomar um café comigo?".

Tem que jogar limpo!

Esconder essa informação pode provocar a morte de outra pessoa! AIDS mata!

Caso queira ver esse programa, que recomendamos, segue abaixo em HD:

Programa A Liga, dia 11 de setembro de 2012 – Bandeirantes.

3º Item a ressaltar é a necessidade dos Pais da criança com HIV, ou seus tutores/responsáveis, darem essa informação na escola (creche, maternal e demais).

A razão é muito simples: a segurança de todos!

Um professor/monitor em uma escolinha troca quantas fraldas em um ano? Já imaginou?

Basta uma cutícula exposta, um pequeno corte no dedo e pronto, um rápido contato com as fezes de uma criança com HIV e o professor poderá ser contaminado.

Além de fraldas o risco está ali o tempo todo, seja em um machucado, em lidar com sangue, urina, vômitos, ou outras secreções que contenham sangue ou mexer em secreções genitais ou em lesões ou feridas diversas.

Ou seja, o tempo todo, na rotina de todos os dias!

A falta da informação põe a todos em risco. Quando um pai ou responsável omite essa informação da escola, deixando de alertar a escola que a criança tem HIV, expõe a todos em risco sério, todos os dias, além de deixar de dar cuidados especiais e essenciais para a saúde da própria criança.

Ok, na dúvida é bom que cada professor, a cada troca de fralda, use luva descartável! Mas atenção, é descartável!! Para trocar a próxima fralda de outra criança, troque a luva antes, para não ter o risco de contaminar a outra criança.

A dúvida então é uma só: na prática, a escola oferece mesmo uma luva para cada troca de fralda todos os dias, o ano todinho, sem falta?

Queridos pais, exijam essa resposta da escola do seu(ua) filho(a)!

Se os professores podem então se cuidar… e as demais crianças, podem se cuidar sozinhas?

Claro que não! É necessário que os professores sejam cientificados pelos responsáveis das crianças com HIV para que tomem os devidos cuidados.

Crianças podem naturalmente trocar as chupetas, ou qualquer outra coisa. Basta uma pequena lesão, corte ou ferida na boca para que risco da transmissão esteja presente.

Uma criança contaminada pode vomitar sobre outra criança, simples e naturalmente.

Ninguém quer um filho saudável pegando AIDS na escolinha porque os pais, ou responsáveis da criança com HIV não deram o alerta na escolinha.

Pais, fiquem alertas, cobrem da escola uma posição! A escola deve cobrar a verdade dos pais, para que se houver uma criança com AIDS ali… tem que ter a informação para que todas as cautelas sejam tomadas, para o bem da criança com HIV, para o bem das demais crianças e até dos professores e monitores.

A nossa sugestão é que esse tema seja exatamente assim tratado na escola, que deve fazer uma reunião com os pais, expondo e cobrando isso deles. Material sobre isso deve ser criado, produzido e distribuído pelas escolas.

Não se esqueçam inclusive que a omissão de informação pode ser objeto de ação judicial passível de ressarcimento de danos e indenização, material e moral.

Deixar de dar essa informação é algo MUITO sério.

Muitos pais e responsáveis omitem essa valiosa informação por terem medo de preconceito.

E daí vem o quarto item:

4º Item: Saber conviver com o HIV de forma sadia e sem preconceito.

Quanto mais se esconde o HIV maior é o preconceito sobre ele.

Quanto mais os pais e responsáveis por crianças com HIV darem essa valiosa informação à sociedade mais essas crianças poderão dar continuidade a esse exemplo, garantindo que o vírus não será transmitido por erro. Com isso, ante a responsabilidade delas, os que estiverem à sua volta vão respeitá-la e com o respeito não há preconceito.

Valorize a vida e a vida lhe compensará com respeito! Haja de forma nobre, alerte as pessoas se você tiver o vírus do HIV! Faça por merecer o respeito da sociedade e seja feliz sem preconceito!

Alertar as pessoas, conviver de forma segura e responsável com o HIV ou com pessoas portadoras de HIV ao seu lado é algo que se aprende desde pequeno!

Mas para isso a escola precisa dessa informação! Alerte, comente, dê a informação!

Seja responsável para merecer o respeito e acabar com o preconceito!

Se você tiver alguma opinião sobre esse tema, alguma sugestão ou comentário, por favor, sinta-se livre para usar o quadro abaixo.

(Todos os comentários serão monitorados e somente serão liberados os relacionados ao tema que venha a colaborar de alguma forma com o assunto).



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